Cristina Lapo é uma artista luso-brasileira, vive e trabalha entre Lisboa e Rio de Janeiro.
As obras de Lapo são estruturas híbridas que vão desde a pintura, a escultura e desenho, de modo que, quando colocadas em diálogo, podem ocupar espaço de múltiplas maneiras. Algumas das suas obras são especificamente lúdicas. Ela trabalha de uma maneira que interfere nesse sistema, notável e subtil. Lapo usa muitos elementos experimentais, traços, patches, sombras, a fim de brincar com os sentidos visuais e estimular o interesse do espectador em encontrar dentro dele uma estrutura global subjacente.
O seu interesse e conceito é examinar a natureza subjetiva da percepção, por meio de uma investigação incessante das relações entre desenho e pintura, linha e forma. Nos seus trabalhos, Lapo espacializa linhas utilizando entre outros, materiais como: madeira, aglomerado, aço inoxidável, aço carbono e fios de cabelo. No seu processo, ela começa a construir uma estrutura e tenta perceber em quantas maneiras ela pode quebrar, buscando um equilíbrio entre intuição e intenção, perfeição e imperfeição, harmonia e caos.
Ela já expôs em diversos espaços dos quais destacam-se as seguintes exposições individuais e coletivas: OCA do Ibirapuera, São Paulo, Brasil (2022); Sentada à Beira do Tempo, MAMM, Juiz de Fora, Brasil (2021); Estruturas Improváveis, CAT, Tavira, Portugal; Da Linha, O Fio, Espaço Cultural BNDES, Rio de Janeiro, Brasil (2019); ArtRio, Rio de Janeiro. Brasil (2018) ; Entrelinhas, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro, Brasil (2017); Transitions, Consulado Geral do Brasil em São Francisco, USA (2012) ; Fantasy Factory, São Francisco, USA (2013); The Huge Whisper, 111 Minna Gallery, São Francisco, USA (2010) ; Sketch, Diego Rivera Gallery, São Francisco, USA (2009) e no Piedmont Art Museum, Virginia, USA (2009). Também recebeu o prêmio National Juried Choice Awards, São Francisco, USA (2013).
Ela é representada pela galeria Mercedes Viegas.